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Plano de Felicidade Organizacional - ele existe e traz grandes resultados.

A pandemia causou impactos profundos não só na sociedade, mas também na forma como as pessoas trabalham. É chegada a hora das empresas se preocuparem ainda mais com seus colaboradores, sua felicidade e a sua saúde mental, através de um planejamento que irá guiá-las em uma jornada, sem volta, de crescimento e desenvolvimento.


Pesquisas recentes mostram que está mais do que na hora das empresas se preocuparem com a saúde mental de seus colaboradores. A situação de crise causada pela pandemia se soma à sobrecarga de trabalho, à falta de recursos e às equipes reduzidas em um contexto que pode colocar em risco a saúde mental de profissionais ao redor de todo o mundo.


De acordo com dados recentes da “International Stress Management Association” (ISMA-BR), o Brasil é o 2º país com o maior número de pessoas afetadas pela Síndrome de Burnout - distúrbio caracterizado pelo estado de tensão emocional e estresse, provocados por condições de trabalho desgastantes - no mundo. Pesquisa da Gallup também mostra que, entre brasileiros que trabalham para um empregador, apenas 27% são engajados, ou altamente produtivos e comprometidos em prover valor para suas empresas.


Além disso, atualmente vemos profissionais cada vez mais ansiosos, estressados, doentes e, consequentemente, improdutivos, suscetíveis a espalhar negatividade a respeito de sua organização entre colegas de trabalho e clientes. Esses fatores tornam o trabalho da Felicidade Corporativa imprescindível. É preciso medir a felicidade e implementar um “Plano de Felicidade Organizacional para mudar esse cenário.


É possível medir a felicidade e implementar um plano?

Existe uma metodologia (com uma fórmula testada e comprovada) – baseada na psicologia positiva e em métodos europeus desenvolvidos ao longo dos últimos anos - através da qual é possível “Medir a Felicidade” e criar um “Plano de Felicidade Organizacional”. A felicidade, por sua vez, pode ser mensurada através de pesquisas, que vão além da satisfação e do clima das empresas. Aqui, é importante diferenciar “satisfação” de “felicidade”, pois a satisfação é um elemento essencial para que a felicidade exista, mas ela, sozinha, não garante a felicidade. “É como a pirâmide de Maslow - conceito que explica as necessidades humanas - antes de satisfazer as necessidades da auto realização é preciso trabalhar nas necessidades básicas. Porém, trabalhar apenas nas necessidades básicas não traz realização”, explica a especialista em felicidade corporativa, Renata Rivetti – que também é uma das diretoras da Reconnect | Happiness At Work.


Para entender a felicidade é necessário medir aspectos emocionais e motivacionais, que a psicologia positiva apresenta através de 5 pilares: emoções positivas, engajamento, relacionamentos, sentido e realização. No Brasil, a Reconnect aplica a mesma metodologia utilizada em diversos países do mundo para mensurar o índice de felicidade e, assim, começar discussões fundamentadas para que se possa construir um Plano de Felicidade Organizacional junto da empresa parceira.


O que é o Plano de Felicidade Organizacional e como ele é feito na prática

O Plano de Felicidade Organizacional se baseia na estrutura básica de qualquer projeto: observação, definição do problema, pesquisa, planejamento, implementação/execução, monitoramento, controle e aprimoramento. Porém, como se trata de um projeto de “felicidade”, o centro de todas as ações são as pessoas (força motriz de qualquer organização) e, portanto, toda a empresa deve ser envolvida para que o planejamento se sustente à longo prazo e gere resultados contínuos.


O planejamento é feito em quatro etapas:


1ª Etapa - mapeamento e entendimento do cenário – através de pesquisas qualitativas e quantitativas entre os funcionários, para definir qual o “Índice de Felicidade” e quais são os pilares prioritários a serem trabalhados. É aqui que acontece a “medição da felicidade”, propriamente dita.


2ª Etapa - com o diagnóstico gerado na primeira fase, dá-se início à estruturação do planejamento de forma colaborativa entre: especialistas no tema (como a Reconnect e/ou um Chief Happiness Officer), lideranças e colaboradores - que discutem os pilares prioritários.


3 ª Etapa - os resultados dessa discussão são avaliados para gerar um esboço do plano, que passará pela aprovação da liderança.


4ª Etapa – na quarta e última etapa o plano começa a ser colocado em prática. Dá-se início à mensuração de resultados e possíveis adequações do plano. Estas adaptações, inclusive, deverão ser feitas de forma contínua para garantir a permanência dos resultados.


Algumas observações importantes que irão garantir o sucesso de todo o processo. Transparência - todas as etapas devem ser feitas de forma transparente entre comunicação interna, colaboradores e lideranças. Continuidade – a partir do momento que a empresa se compromete a agir em busca da felicidade de seus funcionários, ela deve assumir o compromisso de sustentar o planejamento à longo prazo.


Quanto aos resultados “um bom Plano de Felicidade Organizacional gera: melhora nas relações interpessoais, liderança positiva, maior produtividade e criatividade dos funcionários, além de retenção de talentos”, explica a especialista Renata Rivetti.


As quatro etapas são concretizadas em uma média de 3 a 6 meses, período que pode variar de acordo com o tamanho e complexidade da empresa em questão. “A partir daí a própria empresa poderá se estruturar para seguir com o plano de forma contínua, o que geralmente é responsabilidade da área de Recursos Humanos”, finaliza a especialista Renata Rivetti.


A conclusão é que a Felicidade Corporativa é um assunto sério e o Plano de Felicidade Organizacional deve ser desenvolvido de forma correta e responsável. Só isso fará com que os profissionais parem de esperar eternamente pelas sextas-feiras e pelas férias.

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